Lousã

A primeira coisa na qual reparará em Lousã será o número infinito de paisagens naturais de cortar a respiração. É verdade que os monumentos cheios de história e a comida tradicional são elementos essenciais para quem procura um turismo longe das grandes cidades e aliado à história. No entanto, são as alturas rodeadas de verde que constituem grande parte desta terra. Na vila de Lousã, a planície funde-se com a Serra; já nos arredores, é indispensável conhecer o lado lousanense das Aldeias de Xisto — Candal, Casal Novo, Cerdeira, Chiqueiro e Talasnal –, além dos muitos outros cantos tradicionais que pintam uma imagem cheia de misticismo.

Esta vila situa-se numa transição entre duas dinâmicas de desenvolvimento que demarcam a região: de um lado, uma zona cada vez mais urbana; do outro, um carácter mais rural e ligado às lembranças e aos hábitos de quem lá vive.

O que comer?

Tratada com sentimento e história, a comida de Lousã é rica e basea-se nos produtos oriundos da terra. O conhecimento, a habilidade e a técnica, passados dos mais sábios para as novas mãos que trabalham o solo, são elementos importantes que se notam exclusivamente no sabor do prato final.

Tal como em várias regiões vizinhas, podemos encontrar com facilidade o cabrito assado, os maranhos, as chanfanas, os peixes do rio e o bacalhau do mar — tudo devidamente ensopado num molho azeitado e acompanhado por um miolo macio.

Se, no final, ficar com desejos de algo doce, as sobremesas aqui também têm um cunho local: a tigelada e as papas de carolo são as favoritas e o principal motivo de orgulho entre os locais. A não esquecer: o queijo de cabra, feito das muitas cabras que pastam pela região, tem um sabor harmonizado por ervas frescas, vindas diretamente dos montes e vales.

Um dia na Lousã

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