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Portugal é uma espécie de universidade para provas de terra

12 maio 2023

A marca italiana de pneus prevê dificuldades nas segundas passagens desta sexta-feira e as raízes espalhadas pelos troços são também uma preocupação. Descreve ainda a 1.ª etapa como apresentando uma grande variedade de superfícies, desde areia a asfalto, com rápidas mudanças dentro da mesma especial, mas são mesmo as muitas e profundas raízes que podem constituir o maior problema tanto para as rodas como para o próprio carro, à semelhança do que sucedeu no ano passado.

Estas são as conclusões que emanam da análise pós reconhecimentos feitas pelos engenheiros da Pirelli, que confirma que o Vodafone Rally de Portugal é uma espécie de universidade para os ralis de terra co campeonato do Mundo, no qual nada é tomado por certo.

Mais detalhadamente, consideram que sexta-feira é o dia mais duro da prova, particularmente na ronda da tarde, que é mais longa do que a da manhã, e com condições generalizadamente piores do que as de 2022. São igualmente dignas de referência as numerosas secções de estrada com lombas, a presença de pedras e o grande desgaste dos pneus. A PE 5 parece ser a mais desafiante, porque o piso está pejado de pedras e tem secções cheias de raízes profundas.

Mesmo no sábado, a ronda matinal é mais curta do que vespertina, que é por sua vez a mais longa de todo o rali, com 76,02 km. A superfície abrasiva dos pisos decresce na generalidade relativamente ao dia anterior, tal como desgaste das ‘borrachas’. Todas as classificativas têm zonas de asfalto, e prevê-se maior humidade do que na sexta-feira, que será um dia 100 por cento seco. A PE 10-13 apresenta um total de três quilómetros em secções de asfalto e de paralelo, com as condições da estrada a piorarem nas segundas passagens.

As quatro classificativas de domingo apresentam pisos de abrasividade média e o teste mais desafiante promete ser a PE 18, com numerosas secções de terra solta e com a presença de lama.

Os pneus disponibilizados em Portugal são os Scorpion KX WRC para terra, desenvolvidos para Rally1 em duas misturas, ambas evoluídas relativamente a 2022, apresentando estruturas reforçadas e desenho otimizado. Para Portugal, a mistura macia SA, que garante ótima aderência mesmo em superfícies escorregadias, é a primeira escolha. A versão HA de mistura dura, que oferece maior durabilidade e resistência a superfícies mais abrasivas e com maior aderência, é a escolha opcional.

Os regulamentos permitem de 24 pneus de primeira escolha e oito de opção, aos quais são adicionados mais quatro para o shakedown, na mistura escolhida pelas equipas.

Os pneus destinados ao WRC2 e ao WRC3 são os Pirelli Scorpion K para terra, também disponíveis em mistura macia e dura. Para estas categorias são disponibilizados 22 de primeira escolha e oito opcionais, igualmente com mais um jogo para shakedown.

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