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Hirvonen lidera Vodafone Rally de Portugal após a primeira etapa

04 abril 2014

A Hyundai venceu as duas primeiras especiais do dia, Sébastien Ogier mostrou, como habitual, uma tremenda consistência na ronda matinal pelos troços de Silves, Ourique e Almodôvar, mas foi o finlandês Mikko Hirvonen que concluiu a etapa inaugural na liderança do Vodafone Rally de Portugal. Mesmo tendo falhado na escolha dos pneus para as especiais da tarde, o finlandês conseguiu subir ao primeiro lugar e partir para a jornada de amanhã com 3,7 segundos de vantagem sobre Ott Tanak. Esta sexta-feira foi, aliás, de sonho para a M-Sport que conseguiu colocar dois Ford Fiesta nas duas primeiras posições do Rally.

Depois de uma manhã em que as especiais apresentaram muita lama, a temperatura subiu e os troços secaram. Ogier escolheu os pneus mais duros e foi o mais rápido na primeira classificativa da tarde. Para o francês, a opção foi a mais correcta e decidiu manter tudo como estava. Mas em Ourique 2, o segundo troço da tarde, o piso ainda estava muito molhado e o piloto da Volkswagen não foi além do quinto tempo, mantendo, ainda assim, a liderança. 

Na derradeira especial do dia, o que parecia ser o melhor acabou por funcionar ao contrário. Os pneus macios foram bem mais eficientes e Ogier não teve argumentos para fazer face aos ataques dos adversários, como Hirvonen, que foram muito mais rápidos. O finlandês venceu o troço e bateu o campeão do Mundo por 8,9s. Com esse resultado, o piloto da M-Sport assumiu o comando, enquanto Ogier caiu para terceiro, a 6,5s do líder. Ott Tanak, intrometeu-se nesta luta e chegou ao parque de assistência em segundo.

Também na Hyundai houve motivos para celebrar. Depois das duas vitórias de Sordo logo pela manhã, Neuville assegurou mais um triunfo para o fabricante asiático. Curiosamente, o piloto belga queixou-se que não tinha a melhor afinação no seu i20 WRC. Mas nem tudo foi positivo. O seu companheiro de equipa espanhol perdeu a protecção de carter na penúltima classificativa de hoje e acabou por ceder o quarto posto para Mads Ostberg, o melhor Citroën.

A marca francesa não tem conseguido lutar pelos triunfos nos troços mas conta com a consistência do norueguês para se aproximar do pódio. Infelizmente para os seus objectivos, deixou de contar com Meeke no último desafio do dia. O piloto da Irlanda do Norte não segurou o seu DS3 WRC e saiu de estrada na mesma curva em que Elfyn Evans, em Fiesta WRC, tinha abandonado no troço da manhã.

O drama acabou por tocar, também, à Volkswagen Motorsport. Jari-Matti Latvala capotou o Polo WRC em Silves 2 e neste momento a equipa está a tentar perceber se o carro está em condições para continuar amanhã sob as regras de Rally 2.

No WRC2, Nasser Al-Attiyah venceu as duas primeiras especiais da tarde, mas perdeu tempo na última e viu Jari Ketomaa ganhar para subir a primeiro. O finlandês tem 4,7s de vantagem sobre Al-Attiyah, enquanto Pontus Tidemand é terceiro, a 1m30s. Bernardo Sousa, que está de regresso ao Mundial, ocupa o quinto posto e é o melhor português.

O madeirense do Ford Fiesta tem uma vantagem de 2m04,8s sobre Pedro Meireles. Líder do campeonato nacional, o piloto do Skoda Fabia soma, assim, a terceira vitória consecutiva na competição interna e dá mais um passo rumo ao primeiro título. Para o vimaranense, este está a ser um início de época de sonho. Recorde-se que no Vodafone Rally de Portugal apenas a primeira etapa era pontuável para o campeonato de português.

No Junior WRC, Alastair Fischer é o mais forte. O jovem piloto já venceu quatro das sete classificativas disputadas. Contudo, Martin Koci bateu a concorrência no derradeiro troço e subiu ao segundo lugar da categoria por troca com Simone Campedelli.

José Merceano levou a melhor no Vodafone Rally de Portugal Promoção, prova que agrupou os interessados nos Campeonatos Norte, Centro e Sul,
O piloto, que está inscrito na competição do sul de Portugal, beneficiou do atraso de Eduardo Veiga na derradeira classificativa. Este, venceu as duas primeiras especiais, amealhando 23,7 segundos de vantagem, mas deitou tudo a perder logo a seguir, quando o motor do seu carro perdeu potência, caindo para o segundo lugar.
Merceano, que era o mais sério perseguidor desde o início, viu, assim, abrir-se a porta para o triunfo e não desperdiçou a oportunidade, apesar de também ter alguns problemas elétricos.
Luís Mota, que venceu o derradeiro troço cronometrado, ficou o lugar mais baixo do pódio, não acusando problemas de maior, perdendo 38,8 segundos para o vencedor. Fernando Teotónio e Salvador Gonzaga, completaram a lista dos cinco primeiros, por esta ordem
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