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Análise: WRC sem híbridos, com novos pneus e sem palavrões…

17 fevereiro 2025

Menos potência e menor peso, é assim que os candidatos ao título de 2025 vão enfrentar as dificuldades do calendário, utilizando este ano nova marca de pneus, numa adaptação dos Rally1 a pisos com gelo e neve, como se viu em Monte Carlo e na Suécia, mas também nos desgastantes pisos de terra, como se irá ver no Rali Safari do Quénia entre 20 e 23 de março. A marca sul-coreana Hankook passa a ser a fornecedora oficial de pneus para o WRC, substituindo a Pirelli, que tantas críticas suscitou por parte dos pilotos em diversas situações. Pneus mais resistentes, é o que se espera dos diversos tipos de borracha que vão calçar durante os próximos três anos todas as categorias do WRC.

Rally da Suécia

 Rally da Suécia

Este ano os Rally1 deixam o sistema híbrido, o que deverá acontecer também na próxima temporada, até que cheguem os novos regulamentos previstos para 2027. Tecnologicamente menos complicados e economicamente mais acessíveis, a nova geração dos Rally 1 perde potência, mas também perde 80 Kg de peso, ficando assim idêntica a relação peso-potência. Na Suécia a eficiência dos Rally1 motivou duelos constantes até final, como demonstram as pequenas diferenças entre os cinco primeiros classificados. Elfyn Evans conquistou a 10ª vitória da carreira, alcançando pontuação máxima na prova sueca, enquanto Takamoto Katsura terminou apenas a 3,8 segundos de diferença, assinando o melhor rali da carreira, e o campeão Thierry Neuville fechou o pódio a 11,9 segundos do vencedor.

A FIA não vai admitir despropósitos na linguagem utilizada pelos pilotos, como ficou agora provado no Rali da Suécia, com uma multa de 10.000 euros aplicada a Adrien Fourmaux na entrevista concedida após a Power Stage. Há que ter cuidado com a linguagem, pois as penalizações vão agravando, com o segundo descuido a custar o dobro, podendo a terceira ofensa levar a um mês de suspensão.

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