Menos potência e menor peso, é assim que os candidatos ao título de 2025 vão enfrentar as dificuldades do calendário, utilizando este ano nova marca de pneus, numa adaptação dos Rally1 a pisos com gelo e neve, como se viu em Monte Carlo e na Suécia, mas também nos desgastantes pisos de terra, como se irá ver no Rali Safari do Quénia entre 20 e 23 de março. A marca sul-coreana Hankook passa a ser a fornecedora oficial de pneus para o WRC, substituindo a Pirelli, que tantas críticas suscitou por parte dos pilotos em diversas situações. Pneus mais resistentes, é o que se espera dos diversos tipos de borracha que vão calçar durante os próximos três anos todas as categorias do WRC.
Este ano os Rally1 deixam o sistema híbrido, o que deverá acontecer também na próxima temporada, até que cheguem os novos regulamentos previstos para 2027. Tecnologicamente menos complicados e economicamente mais acessíveis, a nova geração dos Rally 1 perde potência, mas também perde 80 Kg de peso, ficando assim idêntica a relação peso-potência. Na Suécia a eficiência dos Rally1 motivou duelos constantes até final, como demonstram as pequenas diferenças entre os cinco primeiros classificados. Elfyn Evans conquistou a 10ª vitória da carreira, alcançando pontuação máxima na prova sueca, enquanto Takamoto Katsura terminou apenas a 3,8 segundos de diferença, assinando o melhor rali da carreira, e o campeão Thierry Neuville fechou o pódio a 11,9 segundos do vencedor.
A FIA não vai admitir despropósitos na linguagem utilizada pelos pilotos, como ficou agora provado no Rali da Suécia, com uma multa de 10.000 euros aplicada a Adrien Fourmaux na entrevista concedida após a Power Stage. Há que ter cuidado com a linguagem, pois as penalizações vão agravando, com o segundo descuido a custar o dobro, podendo a terceira ofensa levar a um mês de suspensão.
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