O Vodafone Rally de Portugal 2025 vai ter à partida 95 equipas, 12 das quais em carros da categoria Rally1 e 55 em Rally2. É a melhor e a maior lista de inscritos do ano do WRC! Quatro dias de grande emoção e espetáculo em perspetiva, com muitos milhares de espetadores espalhados pelas 24 classificativas do Centro e Norte do país.
A 58.ª edição da prova, que se realiza entre 15 e 18 de maio, vai contar com a participação de 12 carros da mais competitiva categoria Rally1, sendo que um é para Diogo Salvi, que vai conduzir o Ford Puma Rally1 integrado na estrutura da M-Sport. Desde 2012 que um português não conduzia um carro da categoria principal do Mundial de ralis.
Qualquer piloto quer ter a prova portuguesa no seu currículo, por isso, não admira que a edição de 2025 tenha a melhor e a maior lista de inscritos do ano, quando comparado com os ralis de Monte Carlo, Suécia, Safari e Ilhas Canárias.
Estão inscritas 95 equipas para o Vodafone Rally de Portugal, incluindo 13 pilotos portugueses, um número bem superior aos 70 inscritos do Monte-Carlo ou aos 63 concorrentes da prova espanhola.
Com 12 Rally1 à partida, está garantido o espetáculo nas seletivas e exigentes classificativas da prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP), a que se juntam mais 55 Rally2!
A campeã do mundo Toyota alinha com quatro GR Yaris Rally1, com as cores oficiais, para Elfyn Evans, Sébastien Ogier, Kalle Rovanperä e Takamoto Katsuta, embora só com os três primeiros a pontuarem para o campeonato de construtores. O line up da Gazoo Racing é de luxo, com o octocampeão do mundo Ogier, o bicampeão Rovanperä e o atual líder do campeonato Evans. O campeão do WRC2 do ano passado, Sami Pajari, alinha com um GR Yaris com as especificações de fábrica e inscrito pela Toyota Gazoo Racing WRT2.
A Hyundai Motorsport inscreveu três i20 N Rally1 para o campeão do mundo Thierry Neuville, Ott Tänak e Adrien Fourmaux, um trio que pontua para o campeonato de marcas.
A equipa britânica M-Sport Ford apresenta uma formação alargada para a prova portuguesa. Além dos pilotos oficiais Grégoire Munster e Josh McErlean, vão estar ao volante dos Ford Puma Rally1 o letão Martinš Sesks e o português Diogo Salvi, que faz a sua estreia ao volante de um carro da categoria principal.
O WRC2 ainda está mais competitivo este ano. Em Portugal, estão inscritos 56 pilotos, o que deixa antever um espetáculo aliciante. Nomes como os de Oliver Solberg (Toyota GR Yaris), Gus Greensmith (Skoda Fabia RS), Kajetan Kajetanowicz (Toyota GR Yaris), Nikolay Gryazin (Skoda Fabia RS), Jan Solans (Toyota GR Yaris) e os irmãos Yohan e Léo Rossel (Citroën C3), estão entre os favoritos, mas não são de descurar outros candidatos à vitória na categoria.
De salientar a participação de Kris Meeke (Toyota GR Yaris) e Dani Sordo (Hyundai i20 N), dois ex-pilotos do WRC que estão a disputar o Campeonato de Portugal com um Rally2. É nesta categoria que aparecem os principais pilotos nacionais. Armindo Araújo (Skoda Fabia RS), Ricardo Teodósio (Toyota GR Yaris), José Pedro Fontes (Citroën C3), Pedro Meireles (Skoda Fabia RS), Pedro Almeida (Skoda Fabia RS) e Gonçalo Henriques (Hyundai i20N), entre outros, vão lutar pelos pontos para o campeonato, enquanto mostram o seu valor perante a elite mundial dos ralis.
O rali é composto por três etapas e 24 provas especiais de classificação, num total de 344,5 km disputados ao cronómetro. As novidades deste ano surgem na primeira etapa, a mais longa do rali, com os troços de Águeda/Sever do Vouga e Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha. Na segunda etapa, há a registar o regresso de Vieira do Minho. Antes de começar a competição a sério, os pilotos têm o Skakedown em Baltar, para fazer a última afinação dos carros.