De uma assentada, ainda antes de a caravana chegar a Braga, três candidatos à vitória nesta edição do Vodafone Rally de Portugal viam hipotecadas todas as suas hipóteses de fazer a festa no próximo domingo, em Matosinhos. Foi na última passagem por Ponte de Lima, quando a dureza da prova já começa a fazer mossa, que Jari-Matti Latvala (Toyota), Hayden Paddon (Hyundai) e Kris Meeke (Citroen) se atrasavam de forma irremediável. Latvala, que chegara a liderar o rali, capotou, perdendo mais de 4 minutos, enquanto Paddon teve um problema elétrico (cedeu 10 minutos) e Meeke já nem saiu do troço, depois de ter partido a suspensão do C3.
O estónio Ott Tanak (Ford), graças a uma grande regularidade e a uma acertada escolha de pneus, conservou o primeiro lugar, agora frente a Dani Sordo, agora o piloto da Hyundai melhor classificado, e ao campeão Sebastien Ogier. Bem se pode dizer que este último passou incólume às “agruras” de ser o primeiro na estrada, pois na chegada a Braga para as duas “especiais” citadinas já só estava a 6,2s do líder do rali e a menos de 2,2 do segundo classificado. E a partir desta sábado, ou seja nas segunda e terceira etapas, o piloto francês do Ford Fiesta partirá para as classificativas que restam numa posição bastante favorável para poder discutir a vitória…
Breen (Citroen), Evans (Ford) e Neuville (Hyundai) ainda têm uma palavra a dizer no muito que ainda falta disputar nas duas etapas que se seguem deste Vodafone Rally de Portugal.
Andreas Mikkelsen continua a ditar a sua lei com o Skoda Fabia na classe WRC2, destacando-se cada vez mais dos seus rivais Suninen (Ford) e Tidemand (Skoda).